O Palmeiras pediu, o Cruzeiro também, o Santos idem, o Fluminense...
Jogadores criticavam a CBF ao se sentirem garfados por alguma arbitragem.
Mas o alvo específico era a Comissão de Arbitragem.
E seu chefe, Sérgio Corrêa.
Nada porém o derrubava.
Mas é como diz o ditado: "Água mole em pedra dura...''
Sergio Corrêa acabou caindo.
A pressão dos clubes sobre o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, enfim deu resultado.
Del Nero, claro, não vai admitir.
No entanto, não está em condição de desagradar aos clubes.
Além disso, o trabalho da Comissão da Arbitragem era sofrível mesmo.
Sérgio Corrêa não caiu simplesmente.
Foi derrubado pelos clubes.
Que de uma maneira ou de outra (minando o trabalho e não perdendo uma única chance, por menor que fosse, de criticar eu trabalho) deram uma demonstração de força.
É fato que o dirigente até tentara se antecipar, alegando desgaste (e ele realmente estava desgastado), alardeando que pediria para deixar o cargo.
Até pediu.
Mas o fez quando sua cabeça já estava na bandeja.
Del Nero, então, aproveitou para colocar mais um homem de sua inteira confiança na CBF.
Fora algumas trapalhadas, não há nada que desabone o coronel Marcos Marinho.
Agora, se ele vai fazer o que dele se espera, promovendo uma mudança radical na arbitragem brasileira, já é outra história.