Natural, afinal trata-se do principal torneio de clubes da América do Sul, a rigor das Américas, e dele participar pode ser sinal de prestígio e uma maneira de ganhar o mundo, além de render bons caraminguás de cota - não é cota excepcional, mas vem melhorando e ajuda as finanças.
Mas se analisarmos com mais calma, virá a pergunta: será que o sexto ou sétimo colocado (sim, pode ser o sétimo, se um dos seis primeiros ganhar a vaga via Copa do Brasil) do Nacional merece disputar a Libertadores? Será que mostrou nível para isso?
Claro que, quando se compara com o campeão da Venezuela, da Bolívia, até o lanterna do Brasileiro é bem capaz de ter mais a apresentar.
Ao se analisar a questão técnica de maneira mais ampla e desapaixonada (aliás, algo que quase ninguém fez até agora), no entanto, a situação muda.
Um time que chega em sexto no Brasileiro normalmente não é capaz de provocar suspiros. Joga um futebol bem mais ou menos, e olhe lá. Não deveria ter vaga na Libertadores.
Porém, como o que permeou a mudança foi o critério comercial/econômico, o fato de o Brasil ser representado por times fracos na Libertadores não faz a menor diferença para ninguém, de torcedores a detentores dos direitos da competição.
Isso justifica o inchaço.
Sendo assim, bem que a Conmebol poderia fazer crescer um pouco mais o contingente nacional e dar uma vaguinha para o Ibis, que aliás a está reivindicando por meio das redes sociais.
Então, é ''#IbisNaLiberta''!!!