Ou seja, falta a Prefeitura liberar a metade dos R$ 420 milhões em CIDs destinados a viabilizar a construção da Arena Corinthians para ser utilizada na Copa do Mundo.
E, pela lei que regulamentou tal incentivo,os papeis só podem ser vendidos no mercado depois após a emissão total dos certificados.
Para piorar, o Tribunal de Contas bloqueou R$ 140 milhões que já haviam sido emitidos.Recentemente, liberou a reemissão dos papeis,o que até agora não foi feito.
Além dessa quantia, falta a Prefeitura emitir o último lote de CIDs, no valor de R$ 70 milhões.
Sem poder negociar os documentos, que terão deságio, Corinthians e Odebrecht estudam a redução do ritmo das obras que estão sendo feitas na Arena para deixá-la de acordo com o projeto do clube.
São obras como a finalização dos setores das cativas, lojas, restaurantes, recolocação dos placares eletrônicos - ficarão no local onde estavam as arquibancadas provisórias - a área interna onde será construída uma arquibancadas para torcedores privilegiados observarem o aquecimento do time antes dos jogos...
Aliás, quemfrequenta a Arena diz que o ritmo da obra já anda bastante devagar.
As intervenções do Prédio Oeste, por exemplo, estão praticamente estagnadas.
O prazo para conclusão das obrasé 31 de dezembro, mas é quase certo que vá atrasar.
Nos corredores da Prefeitura, comenta-se que ainda este mês os r$ 210 milhões serão finalmente emitidos.
Oficialmente, porém, a administração não confirma.
E a novela ainda pode ir longe.