A taça em si é o que menos interessa. Para o torcedor, a preocupação era ver como se comportaria o campeão brasileiro sem o meio-campo titular que encerrou 2015 em alta. Jadson, Renato Augusto e Ralf bateram asas e se mandaram para a China.
No lugar deles, ao menos na apresentação inicial da nova temporada, ficaram Bruno Henrique, Rodriguinho e Danilo. Na frente, Romero e Malcom, já que Vagner Love é outro que saiu.
A impressão inicial, no vapt-vupt, é que o setor não agradou. Constatação óbvia e natural. Jadson e Renato Augusto foram os melhores do time, no ano passado, e ditaram o ritmo na maior parte do Brasileiro. Os que entraram estão abaixo deles.
A queda era previsível e inevitável. O Corinthians que se viu em Orlando foi comum, desconjuntado, sem ousadia. Motivo, portanto, para preocupação? Um pouco, claro, mas não pânico. Um dos objetivos do duelo com o Atlético era o de avaliar o potencial da equipe - e para isso servem competições de pré-temporada.
Não pode haver empolgação exagerada, com bons resultados logo de cara, assim como não pode ocorrer desespero. Tite terá trabalho e tanto para remontar o Corinthians; talvez não dê tempo para a Libertadores. Mas, vá com calma, torcedor: tem muito chão pela frente.