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Corinthians, vitória para abrir os serviços

Ganhar jamais é ruim. E vencer em início de ano e de competição serve como estímulo. Dessa forma, jogadores, comissão técnica e torcedores têm de encarar o 1 a 0 do Corinthians sobre o São Bento, no final da tarde deste sábado. O jogo em Sorocaba não foi um espetáculo de gala - ficou longe disso -, mas serviu como tira-gosto para os próximos desafios no Campeonato Paulista. Jô, o filho pródigo, marcou, de pênalti.

Por Antero Greco
Atualização:

Fábio Carille colocou em campo o que tem de melhor no momento, praticamente o time que deve disputar o Estadual e etapas da Sul-Americana. Falta, claro, Jadson, que deve ficar só para março. A opção do treinador se justifica, pois o Paulistão é o laboratório que terá para montar o time. Com os riscos que isso implica. A gente costuma dizer que estadual não serve para grande coisa, exceto para iludir muitos clubes e para provocar queda de técnicos.

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O comportamento não foi decepcionante. Dentro dos limites atuais, o Corinthians mostrou o que se esperava e teve no São Bento adversário apenas razoável. Atrapalhou mais o campo molhado do que as ações do rival. O problema maior ficou para armação no meio-campo e para as finalizações. Como havia ocorrido nos amistosos com São Paulo (nos EUA) e com a Ferroviária, no meio da semana, o time chutou pouco.

Jô ficou muito isolado à frente e, em sua melhor jogada, cavou o pênalti que ele mesmo cobrou, no segundo tempo, para garantir a vitória, aos 8 minutos. Lance pra lá de duvidoso, na dividida de Jô com Pitty, que Raphael Claus considerou como falta. Interrogação do tamanho de Sorocaba na jogada. Dali em diante, o São Bento até tentou incomodar Cássio, e o fez em lances esporádicos.

Carille mexeu algumas vezes, numa delas ao tirar Giovanni Augusto e colocar Marquinhos Gabriel. Havia feito isso anteriormente, o que mostra dúvida em relação ao titular no setor. Felipe Bastos saiu para a entrada de Camacho, mas mais por cansaço do primeiro do que por incerteza tática. Gabriel tem se aplicado na marcação; no entanto, tem de ir com calma. Já levou três amarelos em quatro jogos.

Sem trocadilho, e sem chover no molhado, ajuda e muito largar com três pontos. Há o que aprimorar, o Corinthians está distante do ideal. Mas correções feitas com base em vitórias são mais fáceis, e o ambiente descontrai.

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