Em resumo, o campeonato continua embolado pra chuchu. O Palmeiras tem 40 pontos, o Atlético-MG está com 38. Junto com o Corinthians vem o Fla (a diferença está no saldo de gols). Logo na sequência, aparecem Santos (36) e Grêmio (35, mas comum jogo a menos). O Furacão perdeu fôlego, está com 31 e caiu para oitavo lugar. Na frente dele, saltaram Flu e Ponte, ambos com 31. Ou seja, a briga pelo título permanece abertíssima e equilibrada. Difícil apontar um favorito nesta altura da temporada.
O Corinthians, no entanto, teve trabalho para superar o Vitória e ampliar para 33 o número de jogos em casa sem perder. No primeiro tempo, esbarrou numa marcação boa da equipe baiana e ainda amargou o gol contra de Yago, aos 43 minutos, em cruzamento de Marinho. A propósito, Marinho foi o jogador do Vitória que mais deu trabalho, mesmo no segundo tempo.
Cristóvão Borges mexeu no time no intervalo e colocou Marlone no lugar de Romero. E, com isso, obteve a reviravolta. Marlone entrou a todo vapor e logo aos 5 minutos empatou com um chute espetacular de fora da área. Além disso, ajudou na marcação e na armação. Tanto que participou do segundo gol, aos 26, marcado por Marquinhos Gabriel, de peito. O Vitória só criou uma chance, mesmo com boa distribuição em campo. Pouco para quem está perto da zona de rebaixamento.
Ficou claro que Cristóvão mantém a busca de formação equilibrada do meio para a frente. Desta vez, iniciou com Bruno Henrique, Romero, Elias, Rodriguinho. Só perto do final, colocou Giovanni Augusto em campo. O treinador não parece convencido a respeito de alguns jogadores. Mas, resultado à parte, o Corinthians do segundo tempo lembrou, em alguns instantes, aquele do ano passado: trocas de passes, paciência e rapidez no contragolpe.