A partida seguiu roteiro que se imaginava: o Grêmio largou com força, tratou de colocar pressão e impor-se em casa. Era o caminho lógico, no confronto com um adversário direto na briga pelo G4. Tanto que mandou uma bola na trave, com Luan, e rondou a área do Sport com frequência. Tanto fez que ficou em vantagem em cima da hora, com gol de Pedro Rocha, em chute que pegou Danilo Fernandes desprevenido.
O panorama mudou, na segunda parte, porque Eduardo Batista empurrou a equipe dele à frente, colocou Élber no lugar de Rodrigo Mancha, adiantou a marcação. Enfim, abriu o Sport, se expôs. A tática atrevida deu certo, com o gol de empate marcado por Diego Souza, no lance estranho, em que completou de ombro, numa saída estouvada de Tiago, que substituiu o suspenso Marcelo Grohe.
O jogo tomou ritmo forte, o Sport ensaiou até a virada, mas daí prevaleceu o reflexo de Danilo Fernandes, ao espalmar cabeçada à queima-roupa de Brian Rodriguez e chute de Luan já nos acréscimos.
O resultado não emperra a vida de nenhum dos dois, mesmo que não tenha permitido que voltassem a deslanchar. Além disso, manteve uma situação curiosa: o Sport não ganha fora de casa, mas perdeu apenas uma vez como visitante. Ou seja, arranca empates a valer e trata de se valer como mandante.