PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

(Viramundo) Esportes daqui e dali

Dobradinhas de Artime, pró e contra o Palestra

Neste sábado à noite, o Palmeiras vai lembrar lendários duelos contra os grandes do Uruguai. Tempos de Palmeiras e Peñarol, de uma decisão histórica da Taça Libertadores em 1960...

Por Antero Greco
Atualização:

Mas o jogo, desta vez, será contra o Nacional, no estádio Centenário, em Montevidéu.

PUBLICIDADE

O Nacional que em 1971 engoliu o Palmeiras no Pacaembu, com uma atuação inesquecível de Luiz Artime, centroavante argentino, que tinha disputado a Copa de 1966 na Inglaterra. Cabeceava como ninguém e não perdia a viagem dentro da área: bola para ele era correr para o abraço!

Artime brilhou no Palmeiras, nos idos de 1968/69, época em que se construía a Segunda Academia. Uma tarde, num jogo contra o América de Rio Preto, disputado no campo do Nacional, na rua Comendador Souza, ele arrasou: foram dois gols fulminantes, de cabeça, em jogadas do ponta Serginho. (Júlio Amaral fez o outro e o jogo terminou em 3 a 0.) Depois, repetiu a proeza da dobradinha contra Botafogo, Juventus, São Paulo, Corinthians...

Luizito Artime fez 57 partidas pelo Palmeiras, venceu 32, empatou 13 e perdeu 12. Marcou 48 gols - uma média espantosa.

Luizito foi um ídolo da torcida palestrina até aquela noite de maio de 1971, em que entrou em campo com a camisa 9 do Nacional de Montevidéu, pelas semifinais da Libertadores. Ele topou com vários de seus ex-companheiros, como Leão, Dudu, Ademir, e não teve dó: lascou outra dobradinha e deixou para Bareño fechar a conta nos 3 a 0.

Publicidade

O Palmeiras na sequência ainda bateu o Universitário do Peru, também por 3 a 0, mas foi eliminado. Com a participação de Luizito Artime, que nunca deveria ter deixado o Parque Antártica.

(Com Roberto Salim.)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.