O importante, no caso, não foi o resultado positivo - afinal, era obrigação a rapaziada de Oswaldo de Oliveira impor-se no seu campo. Interessava mais ver se o time toma forma, se tem um perfil delineado, já que foi a quarta escalação diferente. E, pelo jeito, surge o Palestra para a temporada 2015.
Sem pressa, com calma, e aos poucos. A defesa aparentemente está delineada, com Prass, Lucas, Tóbio, Vítor Hugo e Zé Roberto (bem e ainda marcou pela primeira vez para o Palmeiras). Não tomou sufoco, embora em dois lances semelhantes ao de Vítor Hugo no domingo - bola mal atrasada para Prass - quase o Rio Claro marca.
A questão é do meio para a frente, setores em que a concorrência e a oferta são abundantes. Percebe-se que o treinador testa, observa, compõe, em busca do ideal. Sem contar que ainda não estrearam Arouca, Cleiton Xavier. Ah, sim, claro, e tem o mago Valdivia a preparar-se... Haverá mudanças.
Desta vez, Gabriel, Robinho, Allione, Dudu e Alan Patrick foram bem, com algumas oscilações. Robinho ajudou mais na marcação, Allione voltou a movimentar-se bem, Dudu ainda se mostra preso e Alan Patrick se soltou. Cristaldo, no ataque, abriu o marcador, brigou, mas é inconstante.
Nas alterações da etapa final, quem entrou muito bem foi Rafael Marques, no lugar de Allione. Ele deu velocidade ao meio, tratou de tabelar e foi premiado com um belo gol, o terceiro, em jogada que havia iniciado.
Na hora em que as peças se encaixarem, deve dar samba.