PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

(Viramundo) Esportes daqui e dali

Fla, sem público e com pouco futebol

Por Antero Greco
Atualização:

O Flamengo esteve perto da vitórias em duas ocasiões, ao ficar na frente do marcador. Mas, em dois momentos de desatenção, permitiu reação do River Plate. Moral da história: empate por 2 a 2, no Nilton Santos, na noite desta quarta-feira, e dois pontos perdidos na Libertadores, logo de cara. Não foi a estreia imaginada pelos rubro-negros. Começou pela ausência de público, terminou com falta também de futebol consistente. Ok, houve reclamação, justa, a respeito de lance que poderia resultar em pênalti no primeiro tempo: Zuculini subiu para cortar, com o braço estendido, e a bola pegou nele. O árbitro Michael Espinoza achou lance acidental. Mas a jogada discutível não escondeu instabilidade do Fla diante de um rival em parafuso. Isso mesmo, o River vai mal das pernas na Argentina e acumulava sequência de sete derrotas como visitante. Consolou-se com o ponto conquistado no Rio. E sem ser exuberante. Longe disso: no primeiro tempo, jogou fechadinho. No segundo, atreveu-se na hora em que ficou em desvantagem, o suficiente para evitar a derrota. De quebra finalizou mais do que os anfitriões: 12 chutes contra 10. Paulo Cesar Carpegiani confiou na criação de Diego, Everton Ribeiro e Everton, além da presença de área de Henrique Dourado. Jonas (depois Rômulo) e Lucas Paquetá aguentaram mais a marcação e a proteção ao sistema defensivo. Funcionou pouco. Mais precisamente no segundo tempo, quando Diego sofreu pênalti que Henrique converteu e no gol de Everton. Em contrapartida, expôs limitações ao permitir duas vezes a igualdade. Mais do que isso: desperdiçou uma lei de ouro da competição: o mandante precisa ganhar todas em casa para ter vida menos difícil para seguir adiante. Agora, o Flamengo terá de recuperar esses dois pontos como visitante. Contra o próprio River, por exemplo. A conferir. Tem muita água pra rolar. Mas ficou uma ponta de decepção.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.