A festa do Galo foi garantida pelo gol de Pratto com apenas 3 minutos. Largada envolvente, em alta velocidade, para assustar, acuar e colocar o rival sob controle. A diferença poderia ter sido maior, ainda antes do intervalo, diante das chances criadas. O Independiente sentiu o baque e demorou muito, demais, para acordar.
E o fez no segundo tempo. O time equatoriano conseguiu refrear a empolgação atleticana, equilibrou e, em alguns momentos, incomodou além da conta. Não fossem os reflexos de Victor, a surpresa poderia ter corrido solta no Independência. O Atlético criou menos nessa etapa.
Além da vitória, a noite valeu pela estreia de Robinho. O novo astro da companhia do Atlético entrou em campo aos 10 do segundo tempo, no lugar de Cazares. Aplausos para o estreante e vaias para Diego Aguirre. Pois é, a torcida não gostou da saída de Cazares, que tinha desempenho bom em sua estreia em jogos oficiais.
Robinho correu, movimentou-se como se fosse da casa já há bastante tempo, deu passes e esboçou dribles. Em resumo: mostrou serviço, como esperava o público. Nada extraordinário, e dentro da média do que pode oferecer no momento. Em meia dúzia de toques, justificou a esperança de que possa transformar-se no maestro do meio-campo.
O Galo vai bem, obrigado. Os pontos aparecem, a pressão diminuiu e Aguirre, mesmo com resmungos de alguns torcedores, fica mais tranquilo para construir uma equipe forte.