A festa seria sem graça, se contasse apenas com o barulho da torcida, a desfilar pelas ruas sem que fosse depois de jogo da própria equipe. Claro que não diminuiria a legitimidade da conquista, mas é mais gostoso quando a explosão ocorre logo após o apito final e com os jogadores em campo.
Seria uma injustiça com a rapaziada de Tite - e com o treinador também. A única certeza é a de que, mesmo que não aconteça diante do Vasco, haverá outras três chances, isso se o Atlético também não perder nenhum ponto. Não há, portanto, motivo para decepção.
Para o Atlético continua o prazer do dever cumprido. Levir Culpi e tropa fazem trabalho bonito, que valoriza e eles mesmos e ao Corinthians. Honram o campeonato, confirmam o Galo como indiscutível vice-campeão, pela perseverança e seriedade com que encarou o Brasileiro.
A prova mais recente foi o 1 a 0 sobre o Figueira. Evidentemente bateu tristeza geral, após os 3 a 0 para o Corinthians, na semana passada. Nem por isso, o turma baixou a guarda. Ganhar era questão de princípio - o resultado custou a vir, mas se materializou pelos pés de Dátolo.
O Atlético torna a competição mais bonita na reta final.