A vaga para a próxima fase depende do desempenho do próprio Atlético. Por enquanto, com 6 pontos está em terceiro lugar, atrás do Colo-Colo com 9 e do Santa Fé, com 6 e melhor nos critérios de desempate. Mas, se ganhar do Atlas no México, na semana que vem, e do Colo-Colo, em casa, na sequência, avança para as oitavas de final. Difícil? Sim, mas não improvável.
O resultado foi construído com dois gols em momentos importantes - Carlos aos 12 do primeiro tempo, numa jogada bem armada, e Guilherme aos 45 do segundo, naqueles minutinhos finais que muitas vezes derrubam vencedores. Ele aproveitou furada do zagueiro e precisou bater duas vezes para superar o goleiro Castellanos. Foi na conta justa, embora um gol a mais ajudasse na situação da chave.
Importante para o renascimento do Atlético, em BH, foi a atuação de Dátolo e de Guilherme, que entrou no lugar de Carlos e deu velocidade e qualidade aos contragolpes. Os dois são criativos - e, em boa forma, desequilibram. Levir Culpi sabe disso; daí, colocá-los em campo com cautela e critério. Aos poucos, sem forçar.
O Galo, enfim, reage numa fase boa e exigente, já que tem o Cruzeiro pela frente, no domingo, pelo Campeonato Mineiro. Desafios demais, claro. Mas, se forem superados, sabe onde pegarão o Atlético? Quando tiver cruzado a linha de chegada à frente dos outros.
Não custa ser otimista.