Mas em quatro dias houve dois motivos para alegria. E que motivos! No domingo, a vitória suada por 2 a 1 sobre o Flamengo, que tirou a equipe do Z-4. Nesta quarta-feira, os 2 a 0 sobre o Santos na Copa do Brasil.
Dois momentos excepcionais em competições distintas e que carregam indícios de reação em final de temporada. Na Série A, agora passa a depender apenas de si para não sofrer a humilhação da queda. Na Copa, a vaga na semifinal (os duelos serão com o Atlético-MG) e a perspectiva de terminar o ano com um título. Nada mal.
Celso Roth colocou muitos reservas em campo, no duelo no Beira-Rio, pois a intenção era a de preservar o que tem de melhor no Brasileiro. Se viesse a reviravolta na Copa, tudo bem. Como a vantagem era do Santos (2 a 1 na Vila), não valia a pena queimar todos os cartuchos.
E não é que deu certo a opção do "professor"? O Inter jogou sem a responsabilidade do placar. Antes, transferiu a pressão para o Santos. Mais leve, menos tenso, o time gaúcho jogou à vontade e aproveitou da sonolência do adversário.
Consequência das posturas diferentes? Os gols. Um em cada tempo. Aylan aos 9 minutos do primeiro tempo colocava o Inter na fase seguinte do torneio. Classificação carimbada de vez com Sasha aos 44 da segunda etapa.
Inter renasce em duas frentes. Ao Santos, vice-campeão da Copa em 2015, resta o consolo de brigar por vaga na Libertadores via Brasileirão. Missão que, no momento, está a seu alcance.