O jogo desta quarta-feira à noite serviu para o técnico palestrino observar alguns jogadores que têm sido menos aproveitados desde que chegou ao clube. Esse o aspecto que deve ter levado em conta, para saber com quem contar em situações de emergência. Porque, no conjunto, nem tinha como exigir demais de um punhado de atletas que no máximo treinam juntos. E treinar é diferente e jogar pra valer.
Para o torcedor, a escolha de Marcelo não foi das mais satisfatórias. A partida com ASA se arrastou na maior parte do tempo, com raros lances de destaque. Chegou a dar sono em alguns momentos. A ruptura veio com o gol solitário de Jesus, no segundo tempo, quando se temia a possibilidade de a vaga ser definida nos pênaltis. Risco grande, também por valor da equipe alagoana, bem ajustada, arrumada e que tem retrospecto favorável na temporada.
O jogo valeu ainda como de ver Cleiton Xavier titular desde o início - e continua aquém da passagem anterior pelo clube. Os laterais João Paulo e João Pedro são boas alternativas, se necessário. Leandro, aquele que veio na época da negociação de Barcos, negou fogo e deve ter diminuída presença na equipe.E Gabriel Jesus, que entrou no lugar de Leandro, finalmente desencantou no profissional.
O Palmeiras cumpriu a obrigação, o ASA faturou um dinheiro extra, mas a mudança de local escancara discussão interessante: até onde há fair-play nesse tipo de procedimento?