Agora, o elo com a Fiel rompeu-se - e de maneira melancólica. O centroavante, de saída depois de não acertar renovação de contrato, não participa do clássico com o Palmeiras, domingo, em Itaquera. Jogador e clube chegaram à conclusão de que não vale a pena entrar em campo, sob o risco de ser hostilizado pelos fãs.
Chato esse tipo de saída, mas muito comum hoje em dia. O jogador pode jurar amor a um clube, mas olha para os próprios interesses, na hora de discutir um contrato. Nem sempre há acerto, como agora, e cada um segue o próprio caminho. Relação profissional, comercial. Não há lado errado.
O ideal seria Guerrero despedir-se de maneira simpática, com abraços, placa, lágrimas. Mas, pelo rumo que a história tomou, melhor para todos antecipar o afastamento definitivo. Pra que segurar alguém que sabe que vai embora? Que seja feliz e que o Corinthians inicie logo a busca para substituto.