Ainda falta a apresentação impecável, o show, "o" jogo marcante, aquele para provar que o elenco montado pela diretoria e dirigido por Oswaldo de Oliveira é candidato forte ao título. O treinador continua a fazer observações, deu chance a muitos reservas, tem uma ideia da formação ideal. Só não se viu ainda o time deslanchar, para corroborar expectativas.
O resultado contra o Bragantino foi normal e até obrigatório. O adversário é dos mais fracos do Estadual, brigará para não cair e se limitou a marcar para evitar fiasco doloroso. E, na proposta de defender-se, conseguiu barrar o Palmeiras. Por quê? Porque a turma de Oswaldo carece sobretudo do regente no meio-campo, do homem a coordenar as jogadas.
Zé Roberto foi deslocado para o meio, como muitos desejam, e em alguns lances se mostrou em condições de assumir o papel de pensar o jogo palmeirense. Está claro que pode render mais nesse setor do que na lateral esquerda - até para aparecer em jogadas de ataque, como ocorreu no segundo tempo, em que surgiu duas vezes em condições de finalizar. Foi o destaque alviverde.
A partida serviu para ver o torcedor acompanhar de perto Rafael Marques (autor do gol), para ver a correria de Maikon Leite (virou apenas opção) e até para aplaudir a entrada de Gabriel Jesus, a jovem promessa no ataque. E Arouca jogou mais um pouco para ganhar ritmo.
Enfim, uma exibição para cumprir outra etapa na montagem da equipe.