Para usar um lugar-comum, foi um jogo para cumprir tabela - por parte do Palmeiras, bem entendido. Porque a turma do Sampaio Corrêa se esforçou, deu trabalho, valorizou e ainda foi prejudicada pela arbitragem, ao anular lance de gol em que Robert estava em posição legal.
O Palmeiras não deixou de empenhar-se. Mas, com time sem titulares, não houve conjunto. No máximo, jogadas individuais, e mesmo assim poucas de destaque. A melhor ocorreu no lance do gol, em lance iniciado por Cristaldo, que estava na reserva, e concluído por ele mesmo. No mais, alguns chutes de longa distância, uma falta ou outra cobrada por Alan Patrick. E nada além disso.
O Palmeiras limitado pagou preço ao levar o gol de Cleitinho aos 41 minutos do segundo tempo. Ok, nada empolgante, mas também nenhum desastre. Terá a oportunidade de seguir adiante, desde que bata o rival maranhense no jogo no Allianz Parque, já com força máxima, depois da final do Paulista.
Oswaldo deu desconto enorme para os jogadores - a viagem, a falta de sincronia, o gramado, a temperatura. Não deixa de ter razão. Mas bem que poderia ter sido um jogo mais animado.