O primeiro tempo foi terrível para a turma de Cuca. O futebol eficiente da Série A sumiu, evaporou. Não conseguiu encaixar uma jogada certa sequer. Dudu, Roger Guedes, Gabriel Jesus, normalmente protagonistas, não deram o ar da graça. Em compensação, o tricolor gaúcho esbanjou garra, esteve ligado desde o apito inicial.
E como futebol às vezes tem lógica, prevaleceu a vontade do Grêmio. Questão de tempo para abrir vantagem, que veio com golaço de Ramiro, que pegou a bola no bico direito da entrada da área e soltou a sapatada, sem chance para Jailson.
Alívio tricolor, preocupação verde. E dá-lhe Grêmio pra cima do Palmeiras, até ampliar a diferença em cobrança de falta que contou com participação decisiva de Geromel, que cabeceou com perigo e no rebote Pedro Rocha mandou para dentro. Impedimento de Geromel? Pode até ser, mas praticamente impossível para a arbitragem ver. Sem polêmica e vida que segue.
O Palmeiras mudou no segundo tempo. Cuca tirou Gabriel e colocou Leandro Pereira, em opção clara por ir à frente. Um gol faria diferença enorme. Só que o Grêmio manteve a toada forte, chegava com frequência à área adversária e assustava.
Só que o talento apareceu... e foi com Gabriel Jesus. O artilheiro andava sumido em campo, até receber uma bola na entrada da área. Driblou Grohe, foi derrubado: pênalti, que Zé Roberto cobrou com perfeição. Pronto, 2 a 1 e o Palmeiras vivo.
Vivo, mas que passou sufoco, pois o Grêmio esteve perto de fazer o terceiro. Não deu e a vaga será definida no Allianz.
Quem leva? Façam suas apostas. Eu fico fora, porque são duas camisas que pesam quando se fala em Copa do Brasil.