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(Viramundo) Esportes daqui e dali

Palmeirense, cante e vibre: o Brasil é verde e branco!

Solte a voz, torcedor do Palmeiras. Grite, sorria, chore, vá pra rua, confraternize. Ignore provocações, fique na paz, pois seu time é campeão brasileiro de 2016!

Por Antero Greco
Atualização:

Vencedor legítimo, limpo, merecido, sem restrições. Ganhou na bola, ganhou no campo, ganhou por competência, estratégia, brilho.

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O título, depois de 22 anos de espera, não caiu do céu, não veio por acaso, não foi obra de "Deuses do futebol" e outras bobagens do gênero. Foi desdobramento de trabalho, de erros e acertos, de união, de suor e garra. De sorte também, ora por que não? Sorte de quem buscou, desde o início, ficar à frente dos demais.

Ignore quem diz que se trata de equipe limitada, que o nível do torneio foi baixo, que a estrela verde sobressaiu por incompetência dos demais. Não dê a mínima para quem insinuar roubos, esquema, favorecimento, "tabela fácil" e mixarias dessa ordem. Leve na esportiva, considere apenas zoeira ou dor de cotovelo. Mais dor de cotovelo...

O Palmeiras foi o melhor, e ponto! Pode não ser extraordinário, magnífico, uma seleção, uma reunião de craques. Mas comandou a Série A, esteve na ponta em 29 das 37 rodadas disputadas até agora. E ainda há quem tenha a petulância de dizer que não passa de acidente ou coincidência. Ora, bolas!

O sucesso veio por causa de regularidade, cadência, constância. Algo que só os vencedores têm. E o Palmeiras é vencedor, como de praxe em sua história.

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Eneacampeão? Pentacampeão? Outro detalhe. O que vale são as centenas de taças, as toneladas de troféus. Conta, pra valer, o fato de que o Palmeiras é o maior colecionador de títulos nacionais. Tanto faz a denominação, a soma sempre indicará quem é aquele que mais deu volta olímpica nestas bandas.

O Palmeiras foi digno, de Fernando Prass e Jaílson a Gabriel Jesus, Moisés, Tchê Tchê. Salve, Dudu, o cabeça quente que amadureceu com a braçadeira de capitão. Salve Zé Roberto, o vovô com fôlego de menino.

Salve, Edu Dracena, o veterano que entrou em frias e se saiu bem. Um salve pra Roger Guedes, Jean, Alecsandro, Fabiano, Victor Hugo e sua alegria ingênua. Salve, Cuca, que não é incensado como gênio da estratégia, mas que soube dar harmonia ao time.

Um viva para todos os personagens, famosos ou anônimos, que recolocaram o Palmeiras em destaque. Eles também são campeões.

Comemore palestrino, o Brasil é seu de novo. Não se curve diante da repressão, não se intimide com cara feia de quem mede a vida no porrete.

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Mais do que nunca hoje é dia da torcida que canta e vibra.

Viva o Palestra Itália dos imigrantes que deixaram a velha Bota, vieram ganhar a vida na América e há mais de 100 anos fundaram um dos colossos da cultura brasileira, a Sociedade Esportiva Palmeiras!

 

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