Foi assim na tarde deste sábado, nos 2 a 1 para o Linense, no reformado gramado do Allianz Parque. O técnico Marcelo Oliveira apelou para vários atletas vistos como "alternativa" e o produto não foi bom. Não pelo placar, em si - tropeços acontecem, mesmo diante de adversários mais fracos. A decepção veio com o comportamento do time, outra vez abaixo do esperado.
Não foi por acaso que o Palmeiras tomou vaias da torcida. Noves fora o fato de o palestrino ser exigente, a verdade é que a turma de Marcelo jogou bola bem murcha. Muito toque e pouca produção; alguma movimentação e ousadia sumida; mais pose do que futebol.
A vantagem custou a vir, apareceu quase no final do primeiro tempo e em lance no mínimo duvidoso: o juiz enxergou pênalti de Marcão em Alecsandro. O próprio Alecsandro marcou. Isso aos 37. Aos 39, Pottker empatou. E ele mesmo virou, aos 36 do segundo tempo.
O que faltou ao Palmeiras desta vez? Quase tudo: atenção, criatividade, alguém que pensasse o jogo. Não adianta grande coisa ter elenco variado, e inflado com várias contratações recentes, se não há variação, se o nível permanece estável - e, pra baixo - com titulares ou reservas.
O Estadual até agora não entusiasma o torcedor. Resta-lhe a esperança de que esses tropeços sirvam, ao menos, como laboratório e mostrem a Marcelo e rapazes o caminho certo.
A cobrança pra valer começa na semana que vem, com a estreia na Libertadores.