O Santos não sentiu a ausência de Lucas Lima, convocado para a seleção brasileira. Marquinhos e Ricardo Oliveira, sobretudo, deram conta do recado. Além de bom desempenho de Zeca, Thiago Maia, Geuvânio e companhia. A Chapecoense não resistiu ao toque de bola e às descidas rápidas e com 15 minutos sofria o primeiro gol, de... Ricardo Oliveira, claro.
Só não levou o segundo, pouco depois, porque Ricardo Oliveira cobrou mal outro pênalti - pênalti inexistente, numa encenação horrível do centroavante que enganou o árbitro. Já que Ricardo é religioso, pastor, viu que Deus castigou e não o fez colocar a bola na rede. Mas ele próprio fecharia a conta no segundo tempo.
O domínio alvinegro manteve-se intacto praticamente do começo ao fim, embora a Chapecoense tenha melhorado, após o intervalo. Mas não o suficiente para evitar o segundo gol (linda finalização de Geuvânio). O prêmio ao esforço veio com o gol de Neto. A derrota era previsível, porém a equipe catarinense continua no meio da tabela.
Na toada atual, não é fora de propósito o Santos pensar em vaga na Libertadores. O que parecia doideira umas nove rodadas atrás, agora é perspectiva atraente. O Santos é o time que mostra a ascensão mais acentuada desde a virada do turno.