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(Viramundo) Esportes daqui e dali

Santos complica o Furacão

Na hora em que vi Nikão mandar a bola para o gol do Santos, com apenas 7 minutos de jogo, pensei: "Hoje o Furacão arrasa." Ilusão. O time paranaense não teve fôlego para segurar a vantagem, perdeu por 3 a 2 e tem missão complicada na volta, em 10 de agosto. Precisa ganhar por dois gols de diferença, para avançar na Taça Libertadores.

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Por Antero Greco
Atualização:

Foi um jogo muito gostoso de assistir, sobretudo para quem não torce para nenhum dos dois times que entraram em campo na Vila Capanema. Para torcedores do Atlético-PR uma angústia danada, principalmente ao ver a virada para 3 a 1 e a pressão no final em busca do empate. Os fãs do Santos ficaram com o coração na mão.

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Os destaques foram três - Kaíke e Lucas Lima, no lado alvinegro, e Weverton, para a turma rubro-negra. Os dois primeiros se destacaram de maneira positiva - Kaíke por abrir e fechar a conta, e que golaço o terceiro. De letra! O meia por ter lembrado o craque de grandes momentos. Jogou como fazia muito não acontecia. O goleiro, excelente, falhou feio no segundo gol, aquele marcado por Bruno Henrique. E vacilou no primeiro também.

O Atlético largou na frente, logo de cara, e até tratou de controlar a partida no meio-campo. Lucho Gonzalez, Rossetto, o próprio Nikão seguravam a onda. Aos poucos, o Santos se soltou, Lucas Lima assumiu o papel de protagonista e passou a comandar a equipe. Renato, Thiago Maia, Copete fechavam espaços.

Questão de tempo para o Santos equilibrar, rondar a área atleticana e empatar com Kaíke aos 25. Na segunda etapa, a virada veio aos 11, depois de Weverton soltar bola chutada por Victor Ferraz, e Kaíke aos 22 aumentou a diferença. O técnico Eduardo Baptista ao longo do jogo foi fazendo alterações, na busca de eficiência, e levou vaias ao mandar Grafite entrar. O atacante está num jejum de mais de 20 jogos sem marcar.

A pressão resultou no segundo gol, de Ederson aos 26, e de algumas finalizações perigosas. O empate esteve perto de tornar-se real. Não deu. O público local foi pra casa com a sensação de que a reação não é impossível, mas difícil demais. E o Santos, depois de turbulência, dá as caras na hora certa na Libertadores. E domingo tem clássico com o São Paulo pelo Brasileirão.

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