A prática, porém, foi diferente. A rapaziada de Edgardo Bauza se superou, segurou o Corinthians e pôde festejar o empate por 1 a 1. Ao contrário dos alvinegros, que emperraram, tropeçaram nos próprios erros e viram o Palmeiras abrir três pontos de vantagem na ponta.
Não foi um clássico extraordinário. Ao contrário, ficou aquém do que ambos já fizeram em dezenas de ocasiões. A partida teve muita pegada, lances truncados e esporádicas chances de gol para cada lado. Tampouco foi violenta, apesar dos cartões amarelos mostrados. Enfim, ficou na média dos últimos tempos.
O São Paulo veio com caras novas - Cueva a principal. E foi responsável pelo gol, ao sofrer pênalti e ao fazer a cobrança. Correu muito, cansou no segundo tempo, mas se manteve firme até o final. O Corinthians apelou para a formação das últimas partidas, com uma mudança: Danilo à frente, na função de falso 9, como já havia feito com Tite em muitas ocasiões.
A alegria tricolor durou pouco, até Bruno Henrique empatar. O Corinthians só não virou porque Denis fez duas belas defesas no jogo, uma em cada tempo. E também não venceu porque esbarrou nos próprios erros. Cristóvão deu bola fora nas mexidas. Tirou Rodriguinho, Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel, que não estavam bem nem mal, para colocar Elias, Guilherme e Rildo, que não fizeram nada.
Bauza também mudou o São Paulo, e para melhor, ao tirar Centuriòn e Michel Bastos e ao dar chance para o recém-chegado Gilberto e para o jovem Luiz Araújo. Não foi o suficiente para vencer, mas deu ânimo ao time e o tornou mais ágil.
O São Paulo pode subir na tabela, mas precisa de opções para o elenco. O Corinthians faz ótima campanha, mas deu sinais de que pode encontrar dificuldade para manter o ritmo daqui pra frente.