Mas até para a incerteza há limite.
O São Paulo acaba de levar chapéu tremendo de Kieza. O moço desembarcou no Morumbi há menos de dois meses, ao custo de R$ 4 milhões, pagos em prestações. Chegou e já lhe deram a 9, para mostrar que seria o substituto de Luís Fabiano.
Cheio de pompa, Kieza - ou Welker Marçal de Almeida - afirmou que pegava a oportunidade para brilhar, fazer história e os lugares-comuns de sempre. Vinha precedido por desempenho eficiente no Bahia no ano passado. Enfim, era uma das esperanças para a temporada de 2016.
Veja só! Kieza recebeu tratamento vip. Pelo visto, acreditou, se incomodou com a reserva de Calleri e Kardec, não quis ser relacionado para o clássico com o Palmeiras e agora vai embora.
Assim, do nada, o São Paulo jogou pela janela no mínimo R$ 1,2 milhão pagos como entrada para um desses clubes chineses abarrotados de boleiros brasileiros.
Kieza não disse ao que veio e sai sem deixar saudade. Ou melhor, deixa os cofres tricolores mais vazios. E, como perguntar não ofende: quem teve a brilhante ideia de contratá-lo assume responsabilidade? Como o São Paulo aposta em um jogador sem ter referências sólidas a respeito dele? Sobre temperamento também, não apenas sobre o futebol. (Que, bom frisar, sempre foi bem mediano.)
Por essas e por outras, os títulos escasseiam desde 2008...