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And the winner is... San Pablo

Neste fim de semana, o jornal da cidade de Rio Claro trazia uma declaração curiosa do técnico Sérgio Guedes sobre o jogo que sua equipe faria com o São Paulo. Ao lhe perguntarem se a ausência de cinco titulares acabaria com as pretensões na partida, mandou a seguinte frase: "Figurante também ganha Oscar."

Por Antero Greco
Atualização:

E foi com essa presunção que o Galo Azul entrou em campo, no Pacaembu, para enfrentar o São Paulo turbulento de Edgardo Patòn Bauza. Um São Paulo que teve protesto da torcida pelas ruas do bairro do Pacaembu. Que teve a baixa não explicada de Michel Bastos - o inimigo número um dos torcedores insatisfeitos com as últimas exibições.

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Teve ainda como atração maior a reestreia do ídolo Lugano.

Como se vê um jogo com várias atrações e dúvidas.

Mas, para seguir na linha do enredo cinematográfico, jogo que mais lembrou filme de terror futebolístico, com alta participação de hermanos: Centuriòn não acertava nada, Calleri passou tão despercebido que parece nem ter jogado. E Lugano? Lugano não teve trabalho e - de tão querido pela torcida- recebeu aplausos junto com um cartão amarelo do árbitro.

O único que apareceu em campo da turma estrangeira foi Mena, que obrigou o goleiro Lucas a fazer grande defesa aos 25 minutos do primeiro tempo. A propósito: a única finalização tricolor.

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Os coadjuvantes de Rio Claro tiveram em Romarinho seu principal jogador. No São Paulo, o papel coube a Carlinhos: aos 3 minutos da etapa final, pôs o goleiro Lucas à prova novamente e aos 6 minutos cobrou a falta que Rodrigo Caio cabeceou para o gol.

Em vez de aproveitar-se do 1 a 0 para impor ritmo forte e aumentar o placar, o time de Patòn tratou de garantir a vitória. O "San Pablo" levou o Oscar, mas no finalzinho quase levou gol, em cobrança de falta de Luís Felipe. Por sorte, Denis mandou para escanteio.

Com certeza, na toada atual, este time do São Paulo San Pablo não vai fazer história nem virar filme.

(Com participação de Roberto Salim.)

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