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A "mística da amarelinha"

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Por Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Os pedidos de dispensa de Kaká e Ronaldinho Gaúcho da convocação para a seleção brasileira devem ser vistos de dois lados. Pelo lado dos jogadores, normal: sentem-se cansados, precisam de férias. Jogador não é máquina, nem mesmo jogador milionário. Por outro, é sintoma de que a tal da "mística da amarelinha" anda em baixa. Jogador, hoje, tem outros objetivos na vida. Vai cedo para a Europa, perde contato com o país de origem e sabe que, para a sua carreira, é muito mais importante ganhar a liga do país onde atua, ou uma Copa dos Campeões, do que brilhar na Copa América. O modelo exportador adotado no Brasil distancia a torcida dos craques e distancia os craques da seleção. Como, aliás, se viu de maneira claríssima na Alemanha. Ou não é assim?

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