Corinthians, Atlético-PR e Santos fizeram a lição de casa e seguem na Copa Sul-Americana. Pela espiada que dei em Corinthians e Vasco percebi que o Timão já tem outro tônus emocional, vamos dizer assim. Talvez Leão, depois da saída dos argentinos, esteja conseguindo administrar melhor as divisões internas do elenco. O resultado se vê em campo. Em entrevista, o técnico evitou jogar a culpa em Tevez e Mascherano, mas deu a entender que, apesar de serem bons jogadores, não estavam funcionando para o conjunto, que é o que vale. Como em futebol tudo é resultado, essa será a versão dominante caso o Corinthians continue a ascensão.
Acompanhei Cruzeiro e Santos e não vi um grande jogo. Longe disso. O Santos entrou mais preocupado em se defender do que em criar. Afinal, o empate lhe era favorável. E, quando no segundo tempo o Luxemburgo resolveu fazer o time mais ofensivo, o Santos tomou o gol num momento de pane mental dos jogadores, bem aproveitado pelo Cruzeiro. Mas foi só, e, nos pênaltis, brilhou a estrela do goleirinho do Santos, Felipe, que, com 18 anos, sai como "herói" ao defender a cobrança de Gabriel.
A técnica, como disse, não foi lá essas coisas mas, principalmente no segundo tempo, houve tensão e emoção - ingredientes que, em falta de coisa melhor, substituem o bom futebol, cada vez mais raro por aqui.