Todos os atletas e técnicos da Vila Olímpica foram contemplados com uma lanchonete da rede de fast-food McDonalds. Eles podem consumir lanches grátis em qualquer momento do dia, e por quantas vezes quiserem. E têm feito isso em excesso. Inclusive, muitos preferem sair da dieta a provar a culinária local nos estabelecimentos mais próximos, uma cafeteria e um restaurante de comida brasileira, em um levantamento feito pelo portal Washington Post.
"Normalmente, a comida na cafeteria não é boa", afirmou Idalis Ortiz, judoca cubana. "E é assim na maioria das arenas esportivas. Então o mundo todo vem aqui para ter comida americana. É o McDonalds", contou.
A jogadora de rúgbi Jessica Javelet, da seleção dos Estados Unidos, reforça a tese. Ela tentou se alimentar na cafeteria citada e teve problemas com o idioma e a quantidade de pessoas presentes no local. "Se você for em momentos mais lotados, será uma das experiências mais malucas que você vai ver", afirmou.
Um funcionário da rede de fast-food afirma que a equipe anda tendo muito trabalho para servir os atletas estrangeiros. "O time de basquete masculino da China vem aqui o dia todo, todos os dias", revelou. O nadador Brandon Schuster, de Samoa Americana, confirmou o apelo da lanchonete ao esperar a sua vez em uma fila de 53 pessoas. "Nós somos ridículos. Está chovendo e mesmo assim estamos na fila", brincou.
Pensamento oposto tem Jimmy Monien, técnico de levantamento de peso da seleção da Mauritânia, preocupado com a alimentação de esportistas de uma forma geral. "Não acho que Usain Bolt viria aqui para comer na rede de lanchonete", sentenciou.
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