As acusações feitas contra Del Nero na primeira oitava do julgamento de José Maria Marin em Nova Iorque caíram como uma bomba na sede da CBF. O ex-presidente da entidade acusou o atual e seu ex-vice de ser quem de fato estava à frente das atividades que, eventualmente, podem ter envolvido corrupção, falcatruas e roubalheira.
O fogo amigo (ou inimigo) foi considerado surpreendente, porque, até a véspera do início do julgamento, Marin recusa-se a aderir a qualquer acordo de delação premiada e negava veementemente a lista de acusações de 236 páginas que detalha 92 crimes em 15 esquemas de corrupção separados (com mais de 200 milhões de dólares em subornos) que envolveria 42 dirigentes da Fifa e federações filiadas.
Marin está preso desde 2015. Por meio de notas oficiais, Del Nero (que conseguiu sair da Suíça antes de ser preso em maio de 2015 e segue sem vigiar para fora do país desde então para não ser preso) desde 2015 "que não existe nem existirá" qualquer prova que o incrimine".
Atualização
Depois da repercussão dos fatos, hoje, ao GLOBOESPORTE.COM, o advogado que lidera a defesa de de José Maria Marin, Charles Stallman disse: "Como eu poderia não mencioná-lo (Del Nero)? Marin era o presidente da CBF, mas quem estava na Fifa era Marco Polo Del Nero. Só quero deixar claro que não tive intenção de não prejudicar nenhuma outra pessoa. Quero apenas defender José Maria Marin."