O técnico quer definir os 12 jogadores que vão jogar a Olimpíada o quanto antes.
É evidente que a relação final, até por precaução, só será divulgada após a disputa da Liga Mundial. A coisa porém está encaminhada.
O assunto é polêmico e divide opiniões.
Existem aqueles que defendem a tese de que trabalhar com um grupo enxuto, na conta e definido é melhor para os jogadores e não gera nenhum tipo de insegurança e instabilidade emocional.
Alguns técnicos preferem levar a decisão dos cortes até o limite, muitas das vezes chegando perto de entrar na Vila Olímpica. A competitividade aumenta consideravelmente e não existe a possibilidade de acomodação.
As vezes, e não são poucos os casos, a única alternativa é esperar a recuperação física de jogadores importantes. Sendo assim, o tempo é o maior aliado.
Isac não deu sorte e se encaixa nesse perfil. O único.
É um jogador importante, mas não imprescindível. Isac, segundo Bernardinho, chegou abaixo dos demais, fruto do trabalho desenvolvido no Cruzeiro, outro tema bem interessante, afinal clube e CBV vivem trocando farpas.
A recuperação de Sidão deixa o jogador muito perto e encaminhado para a Olimpíada.
Hoje o quadro mostra uma briga direta entre Éder e Maurício pela terceira vaga de central.
Definir o segundo levantador é a grande dor de cabeça do treinador. Com o devido respeito que Rafa merece, seria absolutamente incoerente não levar William, melhor levantador do BRASIL. É a melhor mão da seleção.
Lucarelli, Murilo, Lipe e Lucas Loh serão os ponteiros. Qualquer outro nome é zebra.
Serginho é o líbero.
Wallace está dentro e Evandro é muito favorito diante de Wallace Martins.
O cenário, se fosse obrigado a definir já os 12 nomes e levando-se em conta apenas os quesitos técnicos e físicos, sem política, seria esse.
Importante é ressaltar a coragem e a mudança de postura de Bernardinho.
Admito que me agrada muito mais ter o grupo definido, entrosado e jogando a Liga Mundial, compromissado, e ganhando corpo para a Olimpíada.