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O vôlei com conhecimento e independência

Atitude e principalmente obrigação no Sul-Americano da Colômbia.

Conheço José Roberto Guimarães há mais de 30 anos. Suas inúmeras virtude como técnico e ser humano dispensam maiores comentários. O currículo, no feminino e no masculino, responde qualquer tipo questionamento.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Da última vez que estivemos juntos, Nanjing, na China, o treinador da seleção feminina me falava da preocupação com o Sul-Americano que seria jogado dias depois na Colômbia.

 Foto: Estadão

Me lembro bem que disse ao técnico que se o BRASIL não ganhasse o torneio passaria a escrever sobre outro tema e que não fosse relacionado ao esporte.

José Roberto Guimarães, de cara amarrada, elogiou a evolução da Argentina, citou a rivalidade com o Peru e a possível força da Colômbia em casa. Respeitei.

Concordar não.

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O Brasil, como era de se esperar, ganhou o Sul-Americano com o pé nas costas. Todos os jogos por 3 a 0. A seleção, que me perdoe o técnico, não fez mais do que obrigação.

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Me rendo somente ao fato de José Roberto Guimarães ter acertado em cheio nas declarações após o título. O treinador enalteceu a seriedade e a atitude das jogadoras da seleção durante o torneio.

Concordo plenamente. Esse foi o grande diferencial.

Primeiro porque muitas delas não podem de fato 'tirar onda' com rigorosamente nada. Estão começando o ciclo e ainda precisam provar muita coisa.

Segundo porque realmente manter a concentração e jogar para valer contra essas babas não deve ser nada fácil.

Por essas e outras não creio que nenhuma daquelas que fizeram parte das melhores do sul-americano, e muito menos Tandara, eleita MVP, com atraso, tenham coragem de comemorar.

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Com a vaga no mundial literalmente garantida, que venha a Copa dos Campeões.

 

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