A jogadora deve estar arrependida de ter peitado publicamente Bernardinho na final do Sul-Americano, em Belo Horizonte.
Desde então, coincidentemente, a oposta do Rio simplesmente sumiu. O clube justificou a ausência dela nos jogos seguintes alegando que Monique se recuperava de uma lesão no abdômen. Isso depois de ter jogado 5 sets contra o Minas.
Estranho, não?
Fato é que após a discussão com o técnico e patrão, Yonkaira Peña entrou no time e curiosamente não saiu mais. Virou titular e Monique passou a amargar o banco, condição rara desde que trabalha com Bernardinho.
As partes evitam, e nem podem, falar publicamente sobre o tema e quando perguntadas a explicação é que Peña ganhou a vaga na bola aproveitando a 'contusão' de Monique.
Peña tem feito bons jogos, se bem que não era preciso muita coisa para eliminar o Pinheiros nas quartas.
Agora não. Agora vem o Minas.
A questão é saber como Peña irá se comportar num jogo para valer.
A tendência, até pelos antecedentes na seleção, é que o castigo seja mantido e que Monique continue no banco com lição para o primeiro jogo em Belo Horizonte.
Não que Monique seja essa jogadora toda capaz de ganhar uma semifinal e carregar o Rio nas costas.
Não, longe disso.
A experiência dela em Superliga pode ser importante. A questão é saber como Monique responderá ao técnico a barração e voltará do castigo se precisar ser acionada.
É o risco que Bernardinho terá que correr.