A seleção brasileira tirou um enorme peso das costas. Seria um baque gigante para boa parte dessa geração não se classificar para as finais do Grand Prix.
O BRASIL de José Roberto Guimarães lembrou o BRASIL dos tempos de Bernardinho, guardadas as devidas proporções, porque jogou toda a etapa de Cuiabá pressionado e passou no teste.
O que isso significa?
A seleção mostrou uma aparente evolução, ganha moral e confiança. Os poucos dias de treinamentos foram bem aproveitados. Chamou atenção o ótimo aproveitamento no bloqueio nos jogos contra a Holanda e os Estados Unidos. Sim, porque a Bélgica não conta.
O desafio na China será manter a regularidade apresentada em Cuiabá.
O torcedor porém não deve se iludir. Em Nanjing o cenário será outro, aí sim a gente poderá saber o verdadeiro estágio do BRASIL.
Sem tirar os méritos do que a seleção fez em Cuiabá, o BRASIL enfrentou a Holanda virtualmente classificada e os Estados Unidos já garantidos na fase final, ou seja, meio caminho andado.
A Holanda, novamente, e a China, que dispensa comentários, estão no grupo do Brasil em Nanjing.
A tabela favorece por um lado e prejudica por outro. A seleção folga na abertura e só entra em quadra dia 3 contra a Holanda. Serão 4 jogos em 4 dias.
Do outro lado estarão Itália, Estados Unidos e Sérvia. Os dois primeiros avançam.