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BRASIL quebra novo tabu no Japão e despenca no Grand Prix

A madrugada foi longa e literalmente desgastante. A seleção brasileira evoluiu em relação ao jogo contra a Tailândia, mas não o suficiente para evitar a segunda derrota consecutiva no Grand Prix.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Há 7 anos o BRASIL não perdia para o Japão. Perdeu. 3 sets a 2 com 17/15 no tie-break.

 Foto: Estadão

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O resultado deixa a seleção em situação delicada na competição e seriamente ameaçada de não se classificar para as finais do Grand Prix no início de agosto na China.

O BRASIL soma apenas 3 vitórias em 6 jogos e pode terminar o domingo na modesta nona colocação.

Contra o Japão a seleção encontrou as dificuldades habituais quando enfrenta os times asiáticos. Muita defesa e volume de jogo do outro lado. O Japão, em noite inspiradíssima de Shinnabe, abriu 2 a 0 jogando bem e com personalidade.

José Roberto Guimarães foi obrigado a mexer no time brasileiro.

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As entradas de Rosamaria e Carol mudaram a partida. O BRASIL empatou o jogo até com relativa facilidade.

No quinto set porém não conseguiu frear a empolgação do Japão que voltou ao jogo pelas mãos de Sarina Koga.

Resultado justo. O BRASIL reagiu e chegou a ter o match point.

O Japão foi mais regular, defendeu muito, eficiente no ataque e errou, para variar, menos que a seleção brasileira.

 Foto: Estadão

O bloqueio foi o melhor fundamento do BRASIL. Só isso porém não foi suficiente.

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A seleção arruma as malas e corre para casa. Jogará diante da torcida brasileira contra Bélgica, Estados Unidos e Holanda com a corda no pescoço e sob pressão. Precisa ganhar os 3 jogos e fazer contas.

Só nessa temporada já quebrou dois tabus. A última vez que o BRASIL não se classificou para as finais do Grand Prix foi em 2003, na Itália.

Quebrar mais esse tabu seria de fato terrível para a nova geração e péssimo para o início de um ciclo olímpico.

 

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