Só que ri da própria desgraça.

A política, por enquanto, prevalece.
O que se viu nos bastidores em Saquarema durante a Assembleia Geral foi um escárnio.
A auditoria, contratada pela própria entidade, não aprovou o balanço financeiro. Foram feitas inúmeras ressalvas, entre elas a quantia arrecadada com a venda ilegal do material da Olympikus que não aparece nas contas.
Só que curiosamente, as federações, que recebem ajuda de custo de R$ 5 mil da CBV, aprovaram os números.
Quase todos se calaram.
Sem indagações.
Exceção da federação mineira, isolada.
Por fim, o presidente Walter Pitombo Laranjeiras, aquele acusado de ter recebido a quantia arrecadada em Saquarema, aquele que a família teria sido beneficiada na 'farra' das passagens aéreas, se gaba, ao lado de Neuri Barbieri e Radamés Lattari, ao afirmar que a CBV deve apenas cerca de R$ 16 milhões.
Não bate.
Nem os números batem.