CBV assume buraco, mas ignora auditoria. Ajuda de custo cala federações e contas são aprovadas.

A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, comemora. E ri.

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Por Bruno Voloch

Só que ri da própria desgraça.

 Foto: Estadão

A política, por enquanto, prevalece.

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O que se viu nos bastidores em Saquarema durante a Assembleia Geral foi um escárnio.

A auditoria, contratada pela própria entidade, não aprovou o balanço financeiro. Foram feitas inúmeras ressalvas, entre elas a quantia arrecadada com a venda ilegal do material da Olympikus que não aparece nas contas.

Só que curiosamente, as federações, que recebem ajuda de custo de R$ 5 mil da CBV, aprovaram os números.

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Quase todos se calaram.

Sem indagações.

Exceção da federação mineira, isolada.

Por fim, o presidente Walter Pitombo Laranjeiras, aquele acusado de ter recebido a quantia arrecadada em Saquarema, aquele que a família teria sido beneficiada na 'farra' das passagens aéreas, se gaba, ao lado de Neuri Barbieri e Radamés Lattari, ao afirmar que a CBV deve apenas cerca de R$ 16 milhões.

Não bate.

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Nem os números batem.