A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, se pronunciou, atendeu o blog e falou sobre o caso envolvendo a jogadora de Bauru.
O CEO, diretor executivo da entidade, Radamés Lattari, explicou como foi feita a inscrição da jogadora e afirmou categoricamente que a CBV vai seguir as determinações do COI, Comitê Olímpico Interncional.
Radamés considera a posição dos clubes, hoje contrária, não teme pressão e diz que os direitos de Tifanny serão preservados.
A CBV confirma ter recebido o ITC da jogadora da Itália?
Ela jogou na Itália na temporada 2016/17, mas, tanto seu contrato, quanto a validade de seu Certificado de Transferência Internacional (ITC), encerraram-se em 15/05/2017 e ela retornou ao Brasil sem que, para isso, houvesse necessidade de uma transferência. A saída para o exterior se configura uma transferência internacional. Quando o atleta retorna do exterior, não. É preciso, apenas, uma inscrição para um clube.
A entidade se baseou em que especificamente para liberar a inscrição da jogadora na Superliga?
A Confederação Brasileira de Voleibol adota como critério nos casos tidos como de transgêneros/transexuais, o consenso do Comitê Olímpico Internacional de novembro de 2015 sobre o reposicionamento de gênero e hipoandrogenismo.
A CBV pretende manter e seguir as regras do COI?
A CBV seguirá a normatização internacional vigente, seja da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, seja do COI, Comitê Olímpico Internacional.
E a pressão dos clubes para que Tiffany seja excluida?
Os clubes são parceiros da CBV na execução da Superliga. As opiniões serão consideradas. Porém, preservar os direitos, cumprir a legislação e os regulamentos são pilares da entidade.