Enquanto bancava o lançamento de abertura da Superliga em uma churrascaria na cidade de São Paulo, com a presença inclusive de ex-funcionários, os resultados e recentes vexames protagonizados pelas categorias de base eram simplesmente ignorados.
O presidente da entidade, Walter Pitombo Laranjeiras, conhecido como Toroca, apareceu bem nas fotos mas deixou o filme queimado em Saquarema.
Mudou tudo e para pior. A filosofia atual não funciona. Contenção de despesa que custou caro.
O BRASIL sempre dominou as categorias de base. No continente era imbatível. Nos campeonatos mundiais era no mínimo vice. Isso acabou.
Acabou porque Toroca exigiu que os treinamentos durassem apenas 1 mês. Antigamente eram 4 meses em Saquarema.
Acabou porque a atual gestão demitiu inexplicavelmente gente vitoriosa e da competência do hexacampeão mundial Marcos Lerbach, Roberto Tietz, Luizomar de Moura e Antônio Rizola.
O grande erro, o pior deles, talvez tenha sido excluir do quadro de funcionários o ex-supervisor das categorias de base, Helcio Nunan Macedo.
Nunan dizia: 'A filosofia da CBV não é só formar atletas, mas também formar jogadores com um bom caráter'.
Era. Não é mais. Não na atual gestão de Toroca.
O que a CBV não enxerga é que matando a base está matando aos poucos as peças que José Roberto Guimarães e Bernardinho poderiam lapidar.