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Choque de realidade. Lube deixa Cruzeiro de cabeça para baixo

A vitória do Lube Civitanova diante do Cruzeiro na estreia do time brasileiro no mundial de clubes foi absolutamente normal. 3 a 0 justo, na medida e merecido.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Aqueles que se assustaram com o placar ou a diferença técnica entre as equipes são exatamente os mesmos que defendem a tese de que a Superliga é o melhor campeonato do mundo.

Ledo engano. Só vendem o peixe e valorizam o produto da casa.

 Foto: Estadão

Não que o Cruzeiro tenha sido contaminado e entrado em quadra iludido achando que a simples hegemonia em território nacional seria suficiente na Polônia.

Não foi e não será.

É um grupo experiente e rodado. Sabia onde estava pisando.

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O que joga esse Micah Christenson, levantador norte-americano, é covardia. Completo. Sem tirar nem por.

As atuações exuberantes de Sokolov e Juantonera não foram os fatores que desequilibraram a partida. O levantador sim. Ele e o saque do Civitanova resolveram o jogo.

 Foto: Estadão

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O resto é conversa fiada, assim como a discussão entre Leal e Serginho no fim da partida. O cubano teve razão no que disse. Mas não foi só Serginho que não jogou nada. Teve mais gente.

Certo fez Marcelo Mendez que tirou os dois de quadra. Resta saber se tomaria a mesma atitude se o placar fosse outro. Como a vaca já tinha ido para o brejo, Leal não fez diferença.

Um resultado como esse requer uma análise bem mais profunda do que os 3 a 0. Serve para abrir os olhos daqueles que insistem que o BRASIL tem o melhor campeonato do mundo.

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Não foi acidente.

Só não precisa ser dessa maneira. O Cruzeiro pagou o pato.

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