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Clubes recusam reunião e se rebelam contra CBV

10 dos 12 times masculinos que estão inscritos para jogar a próxima edição da Superliga decidiram peitar a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Os representantes dos clubes se recusam a participar da reunião agendada para o próximo dia 2 de setembro, no Rio de Janeiro.

A entidade, pressionada, foi obrigada a ceder e vai dar passagens aéreas e hospedagem. Os clubes exigem mais e querem que a CBV passe a arcar também com a alimentação e o transporte.

 Foto: Estadão

O blog apurou que a CBV tinha até hoje, sexta-feira, para responder aos clubes.

Nada aconteceu, pelo contrário.

Com isso, os supervisores das respectivas equipes foram informados via email de que a reunião do dia 2, para elaboração da tabela, estava mantida.

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Os clubes prontamente responderam e deixaram claro que não irão comparecer sem a confirmação do acordo em relação a alimentação e transporte.

E mais. A crise não para por aí.

Clubes e CBV divergem também sobre o formato e as datas da competição.

Ricardo Trade, Renan Dal Zotto e Radamés Lattari exigem que os jogos aconteçam às quintas e aos sábados. Os clubes não aceitam e sugerem 1 jogo por semana a cada 15 dias e 2 jogos por semana na sequência de maneira alternada.

 Foto: Estadão

Como se não bastasse, a CBV, via TV Globo quer a final em jogo único.

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Os clube optam por 3 jogos para decidir o campeão.

A CBV propõe que a Superliga termine até o dia 4 de abril. Os clubes não. A proposta é jogar pelo menos até o dia 24 de abril.

Como se vê, CBV e clubes estão longe de um acordo.

Minas e Campinas são os únicos que aceitam as exigências da CBV.

Campinas por motivos óbvios, afinal presta serviços para a entidade, adota a política.

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