Não pode e não vai abrir mão do projeto em Osasco. Ponto. Continuará sendo o líder fora de quadra.
Conciliar clube e seleção é muito comum hoje em dia.
José Roberto Guimarães é um exemplo. Bernardinho, até pouco tempo atrás, era outro. Isso sem contar nos vários técnicos espalhados pelo mundo afora que se dividem há anos nas duas funções.
O vôlei peruano, talvez os mais jovens não tenham conhecimento, tem história e muita tradição. Já sofremos muito nas mãos das peruanas.
Luizomar foi o escolhido e terá a responsabilidade de resgatar o respeito e reformular o esporte no país. Não é pouca coisa. Levar o Peru para os jogos de Tóquio é a meta.
A Argentina é hoje, inacreditavelmente, a segunda força na América do Sul.
A escolha dele lembra quando Marcos Kwiek, técnico de Bauru, assumiu a República Dominicana.
Chegou sob desconfiança, em pouco tempo conquistou o país e mudou o conceito do vôlei na região. Colocou a República Dominicana entre as melhores seleções do mundo em 2014 e alcançou um patamar inimaginável nas Américas.
Trabalho.
As dominicanas viraram realidade.
Luizomar, assim como Marcos, não combina com aqueles eternos assistentes que se escondem debaixo das saias do chefe. Construíram carreira e vingaram, talvez por isso incomodem tanto.
Bauru, e agora Osasco, devem sentir orgulho pelo fato de Marcos, e agora Luizomar, levarem o nome de seus respectivos clubes e patrocinadores para as seleções da República Dominicana e do Peru.
Pobre BRASIL, país da hipocrisia, que ainda não aprendeu e tem o péssimo costume de desmerecer e não valorizar determinados profissionais.