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O vôlei com conhecimento e independência

Coragem e valorização profissional. Parte 2.

Luizomar de Moura fez muito bem em aceitar o convite para dirigir a seleção do Peru.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Não pode e não vai abrir mão do projeto em Osasco. Ponto. Continuará sendo o líder fora de quadra.

Conciliar clube e seleção é muito comum hoje em dia.

 Foto: Estadão

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José Roberto Guimarães é um exemplo. Bernardinho, até pouco tempo atrás, era outro. Isso sem contar nos vários técnicos espalhados pelo mundo afora que se dividem há anos nas duas funções.

O vôlei peruano, talvez os mais jovens não tenham conhecimento, tem história e muita tradição. Já sofremos muito nas mãos das peruanas.

Luizomar foi o escolhido e terá a responsabilidade de resgatar o respeito e reformular o esporte no país. Não é pouca coisa. Levar o Peru para os jogos de Tóquio é a meta.

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A Argentina é hoje, inacreditavelmente, a segunda força na América do Sul.

A escolha dele lembra quando Marcos Kwiek, técnico de Bauru, assumiu a República Dominicana.

Chegou sob desconfiança, em pouco tempo conquistou o país e mudou o conceito do vôlei na região. Colocou a República Dominicana entre as melhores seleções do mundo em 2014 e alcançou um patamar inimaginável nas Américas.

Trabalho.

As dominicanas viraram realidade.

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Luizomar, assim como Marcos, não combina com aqueles eternos assistentes que se escondem debaixo das saias do chefe. Construíram carreira e vingaram, talvez por isso incomodem tanto.

Bauru, e agora Osasco, devem sentir orgulho pelo fato de Marcos, e agora Luizomar, levarem o nome de seus respectivos clubes e patrocinadores para as seleções da República Dominicana e do Peru.

Pobre BRASIL, país da hipocrisia, que ainda não aprendeu e tem o péssimo costume de desmerecer e não valorizar determinados profissionais.

 

 

 

 

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