O vencedor da noite porém foi Sidão. Ele veio para ficar.
O torcedor, aquele menos atualizado, que prestigiou o amistoso em Montes Claros e desconhece a recente história do jogador, jamais diria que o central da seleção estava sem jogar há quase 1 ano.
Sidão efetivamente surpreendeu.
O jogador, escalado como titular, provou que está em ascensão, bem fisicamente e recuperado da cirurgia no ombro.
Sidão, é bem verdade, teve ainda que superar a ansiedade e mostrar controle emocional contra a Eslovênia.
É óbvio que trata-se apenas do primeiro jogo após tanto tempo parado. A tendência natural é evoluir, ganhar ritmo de jogo e principalmente confiança.
Bola nunca foi problema. Sidão sempre teve de sobra.
Se quiser mesmo contar com ele na Olimpíada, e esse é o pensamento, Bernardinho sabe que o jogador vai precisar de uma boa sequência de partidas.
Treino é treino e jogo é jogo.
O técnico, profundo conhecedor da matéria, sabe que ninguém do grupo atual bloqueia mais do Sidão.
É preciso ter cautela por mais que o tempo jogue contra e seja curto. Não queimar etapas.
Fato é que Sidão aceitou o convite de Bernardinho e deu sinais de que veio para ficar.