A boa notícia é que as quartas de final e as semifinais serão em 5 jogos. A final em jogo único é lamentável.
Cada clube porém tem a confederação que merece. Ser conivente tem um preço.
O Cruzeiro será novamente campeão. Aliás, tetracampeão. O maior desafio do clube mineiro é tentar ganhar o campeonato sem perder nenhum jogo. Não duvido que consiga tamanha a superioridade do Cruzeiro. É pule de 10. Sem medo de errar.
A questão é saber quem será o vice. Taubaté, Sesi ou Campinas. Não sai disso. Um dos 3 estará na decisão e ficará com o segundo lugar.
Taubaté, reforçado de Wallace, é o mais credenciado no papel. A conquista do tricampeonato estadual dá moral para Superliga. Rapha, levantador, pode fazer a diferença.
O Sesi trouxe Bruno e Lucão. Gastou muito e parece que não será suficiente. O time segue capenga com o cansado Murilo na ponta e a perda de Sidão pode pesar no meio. Marcos Pacheco precisa torcer pela volta do central para os playoffs. Com Sidão o Sesi ganha consistência no meio e força na rede. Théo mostrou que não segura na saída. Serginho ainda é disparado o melhor líbero do BRASIL. Mesmo com 4 campeões olímpicos é no máximo a terceira força.
Campinas dificilmente repetirá o aproveitamento da temporada passada quando foi vice-campeão. É a quarta força e corre por fora. Precisa evitar o cruzamento com o Cruzeiro nas semifinais. A principal e solitária estrela é Maurício Souza. O técnico Horácio Dileo terá que fazer milagre para estar na decisão.
Minas e Montes Claros, em tese, surgem como favoritos para estarem nos playoffs. Qualquer resultado diferente disso será zebra.
Daí para trás tudo pode acontecer e a tendência é um perde e ganha sem fim entre Canoas, Bento Gonçalves, Maringá, Juiz de Fora e São Bernardo. Seria precipitado fazer qualquer previsão entre esses 5.
Caramuru entra para não ser o último colocado. Não creio que escape.