Pouco importa para o torcedor do Praia. Fato é que a entrada da jogadora no início do segundo set salvou a pele do treinador, classificou o Praia e calou a tese de Anderson, técnico do 'penetra' Brasília.
O treinador entregou o jogo contra São Caetano na última rodada da fase de classificação para cruzar com o time mineiro. Segundo ele, o adversário ideal nas quartas de final.
Ellen provou que Anderson estava errado.
É bem verdade que o Praia precisou de 3 jogos e 4 sets no terceiro jogo, repetição do primeiro, para eliminar Brasília.
O Praia demorou a engrenar.
Fez um primeiro set crítico e muito abaixo do que poder render. O nervosismo e a pressão jogaram contra. O segundo set caminhava e tinha o mesmo desenho até Picinin tirar Michelle e colocar Ellen em quadra.
A ponteira entrou bem, leve, mudou a marcação do bloqueio de Brasília e liberou Alix. Walewska cresceu e o Praia foi aos poucos se impondo e intimidando o adversário.
O 'penetra' acusou o golpe.
O quarto set foi um passeio do Praia ainda que contrarie o equilíbrio da série.
Mostra a realidade dos dois times e a diferença técnica entre os elencos. Mostra principalmente que Anderson estava equivocado e que o Praia, capengando, tem mais camisa que Brasília.