Foto do(a) blog

O vôlei com conhecimento e independência

Fabiana, capitã da seleção, afirma: 'Sou movida a desafios. Tenho princípios definidos'.

A humildade chama atenção.

PUBLICIDADE

Por Bruno Voloch
Atualização:

Capitã da seleção brasileira, Fabiana Claudino é uma unanimidade no vôlei mundial. Tímida, a jogadora conversou com o blog.

Extremamente educada, Fabi falou da paixão pela família. Passado, presente e futuro. Admite ter personalidade forte e revela paixão pela moda.

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

Por opção, Fabiana mão jogará pela seleção essa temporada. Optou em treinar com o grupo em Saquarema para chegar em forma ao Sesi. Aos 30 anos e madura, ela sonha com o tricampeonato olímpico no Rio em 2016.

Você acha que combina como capitã da seleção brasileira ?

Se combino não sei, mas fui escolhida pela equipe e desde então faço tudo que me compete como capitã da melhor forma possível.

Publicidade

Jogador(a) deveria ter prazo de validade na seleção?

Acho que isso vai de cada atleta. O dia que sentir que não estou mais dando a seleção o que ela precisa, me aposentarei.

E por falar nisso. Até quando você pretende jogar?

Eu vivo ano a ano, então não tenho como responder algo sobre aposentadoria neste momento. Isso vai depender do meu corpo, do andamento da minha vida pessoal e o que pretendo para o meu futuro fora das quadras.

Como superou as desconfianças e adversidades na carreira?

Publicidade

Sempre com apoio da minha família e com muita determinação e fé em Deus. Sou movida a desafios, quanto mais alguém diz que não posso ou não consigo, é quando surgem as forças para reverter o quadro e dar a volta por cima.

Quais são as suas prioridades no aspecto pessoal e profissional?

Na vida pessoal minhas prioridades são sempre em relação a família. Quero realizar meus sonhos, poder ser sempre temente a Deus e proporcionar o bem estar a minha família. No profissional, minhas prioridades são honrar meus compromissos e buscar sempre títulos pelo meu clube e claro, sonho com o tricampeonato olímpico pela seleção. Em casa seria lindo demais.

Como era a Fabi fora de quadra e 'antes da fama' ?

Minha vida sempre foi muito ligada a minha família. Tenho valores e princípios muito definidos. Meus pais sempre conduziram a educação do meu irmão e a minha com muita sabedoria. Mesmo morando em uma cidade pequena, meus pais sempre colocaram o esporte dentro de casa, meu irmão jogou basquete nos Estados Unidos e eu virei atleta de voleibol. Eles sempre lutaram para que tivéssemos uma vida melhor que a deles, e estou hoje vivendo do esporte, tendo conquistas e realizações graças a visão e amor dos meus pais.

Publicidade

Você tem muita personalidade. Será que a Fabiana incomoda?

Personalidade sempre tive. E precisamos ter nossos objetivos e posicionamentos na vida. Não acho que incomodo não. Sempre me posiciono com respeito, conhecimento da causa e educação. Não imponho nada, apenas deixo claro minha opinião.

Você pretende jogar fora do país novamente?                          Então, tive uma ótima experiência na Turquia quando joguei pelo Fenerbahçe. Hoje não penso em jogar fora, mas o futuro a Deus pertence.

Muita gente não sabe mas você é apaixonada por moda. Como surgiu isso?

Eu quando criança queria ser modelo. Sempre via desfiles e me imaginava nas passarelas. Mas a vida me deu o voleibol e eu segui, graças a Deus, tendo uma carreira vitoriosa e de realizações. Mas de uns tempos pra cá tenho tido a oportunidade de realizar esse outro sonho na minha vida, o de modelar. Estou gostando demais das experiências que estou tendo no mundo da moda.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.