A prioridade dos responsáveis é criar um mecanismo para impedir que as partidas tenham mais de duas horas de duração.

Após estudar minuciosamente o tema, Luiz Fernando Lima, secretário-geral da FIVB, chegou a conclusão que o ideal é que o jogo tenha no máximo uma hora e quarenta e cinco minutos.
Nesse caso, existe uma grande possibilidade da FIVB impor tempo para os sets, ou seja, se a parcial não terminar com 25 pontos ou os dois pontos de vantagem, o tempo irá determinar o fim do set.
A ideia inicial seria baseada nos 25 minutos, mas o assunto ainda está sendo conversado internamente.
O fim do tie-break está sendo estudado.
As mudanças, se aprovadas, entrariam em vigorar já em 2017.

A FIVB não esconde, e faz todo sentido, que a parceria com a televisão é prioridade e fundamental na divulgação do vôlei. Alguns jogos atualmente duram mais de duas horas o que tem gerado críticas das emissoras pelo mundo afora.
Vale ressaltar que uma nova medida para minimizar o tempo já está em vigor no Grand Prix. Cada seleção tem até oito segundos entre a marcação do ponto e o saque para colocar a bola em jogo.
Na Liga Mundial o critério será o mesmo.
O blog conversou com Ricardo Trade, o Baka, Superintendente da Confederação Brasileira de Vôlei.

O dirigente disse estar ciente das mudanças e que aprova integralmente a decisão da FIVB:
'A CBV apoia e a mudança se faz necessária. A televisão é importantíssima para a sobrevivência dos esporte no BRASIL e o vôlei não é diferente. A FIVB já tem o nosso apoio. Eles enxergam a coisa de maneira profissional e tem a visão empresarial do negócio. É evidente que toda mudança precisa de um tempo de adaptação'.