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O vôlei com conhecimento e independência

Jogo duro com Chile evidencia algo podre não só no reino da Dinamarca.

Fort Lauderdale, EUA.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Acordo e me deparo com os resultados do BRASIL no Campeonato Sul-Americano.

No feminino, tudo dentro da normalidade e o time segue se divertindo na Colômbia com mais um 3 a 0, dessa vez contra a Argentina.

No masculino não.

Em Maceió, a seleção de Bernardinho venceu o Chile por 3 a 1. Sim, 3 sets a 1. Placar inacreditável.

 Foto: Estadão

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Nenhum jogador que entrou em quadra para enfrentar os chilenos era nascido quando o BRASIL perdeu um set para o Chile, até então, pela primeira vez. Lá se vão 46 anos.

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Dessa vez a burocrática seleção superou todas as expectativas. Por muito pouco o jogo não vai para o tie-break.

O Chile abriu 1 a 0 com 25/23. O BRASIL virou com 25/18 e 25/14. O quarto set foi equilibrado, se levarmos em conta os números, e terminou com 25/23.

O resultado não apaga a enorme frustração.

Vitória com sabor amargo e que marca negativamente a carreira dos jogadores Bruno, Evandro, Lucas Lóh, Kadu, Isac, Maurício Souza, Tiago Brendle, Raphael e Renan.

 Foto: Estadão

O Chile nunca jogou uma Liga Munidial. O Chile jamais passou perto de uma Olimpíada. Vive de jogar o Sul-Americano. E só. Tradição zero. O Chile é hoje o trigésimo colocado no ranking mundial. O vôlei no país é praticamente amador.

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Nada é capaz de justificar tamanha falta de comprometimento. Isso sem contar a decadência técnica.

Não existem desculpas.

O que existe é algo de podre não só no reino da Dinamarca ...

 

 

 

 

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