O atleta foi ágil e convenceu Paulo Skaf, presidente do Sesi.
A bomba agora está nas mãos de Marcos Pacheco. O técnico vai precisar de muito jogo de cintura até o fim da Superliga.
Murilo, não é de hoje, perde para ele mesmo. Se arrasta fisicamente, raramente pontua, dá prejuízo na rede, só joga com o nome e pelo bom aproveitamento no passe.
Não foi a toa que acabou sendo preterido por Bernardinho na seleção.
Na Copa Brasil resistiu, sabe-se lá como, os 5 sets contra o Cruzeiro para depois afundar na final, acabar no banco e ver o time perder de 3 a 0 para Taubaté a decisão.
Oficialmente, segundo o Sesi, Murilo está 'contundido' e por isso não jogou diante do Minas, vitória do Sesi por 3 a 2 pela Superliga. Joguinho animado, equilibrado e por pouco o Minas não venceu. Dois Bissets resolviam o caso.
Fábio atuou no lugar de Murilo. Fez 10 pontos, quase o dobro do que Murilo faz normalmente, e não comprometeu.
O Sesi não fica capenga, perde em alguns fundamentos e joga inteiro.
A questão é saber até onde vai a coragem de Marcos Pacheco. Será que o treinador terá peito de manter Murilo fora e pensar no melhor para o time?
Não creio.
Pacheco sabe muito bem quem manda e a força política de Murilo. Se um caiu, por que ele resistiria?
O mais indicado, o que não significa que seja o mais lógico, seria garantir o emprego e não mexer na pirâmide atual.
Marcos Pacheco dá sorte. Como é no Sesi, onde não existe cobrança por título, dá para levar em banho-maria.