Na ocasião, o ex-técnico da seleção, de estilo próprio, abusou e inesperadamente levou o troco. Assustado e acuado, Bernardinho recuou.
A partir daquele dia ficou claro que com ele o tratamento não seria igual. E não foi.
Bernardinho sabia com quem estava mexendo.
Levar desaforo para casa não é com Serginho.
O jogo semifinal entre Campinas e Corinthians transcorria normalmente. Pouca gente entendeu, até em função da incapacidade do jornalista em questão de perguntar, a revolta de Serginho no fim do segundo set.
Transtornado, o líbero bicampeão olímpico, colocou o dedo na cara do delegado do jogo. Esbravejou e bateu na mesa.
Não seria apenas o erro do árbitro que não teria visto o desvio no bloqueio após o ataque de Fábio que geraria tamanha revolta. O bandeira, segundo o blog apurou, mandou Serginho se f... depois do jogador reclamar com o mesmo.
A atitude deixou o atleta desorientado em quadra. O cartão vermelho, merecido diga-se de passagem, era inevitável.
Ele teve que ser contido pelo técnico Alexandre Stanzioni.
Humildemente, como era de esperar, reconheceu que exagerou no comportamento.
Um erro não justifica o outro.