Fim do tabu, pelo menos do lado do Sesi.
O surpreendente resultado em Taubaté deve apenas adiar a iminente classificação do adversário para a final da competição.
Certo é que não muda a decisão da diretoria do Sesi de limpar o elenco.
Reverter o quadro é impossível até porque vários jogadores já estão contratados. Se a postura apresentada contra Taubaté tivesse sido a mesma durante a Superliga certamente hoje a história seria outra.
Agora é tarde.
Para ser ter uma ideia até Lucão resolveu dar o ar da graça e jogou no Abaeté. Théo finalmente desencantou. Se fosse assim sempre. Curiosamente ambos estão na lista de dispensas ao lado de Bruno, Murilo e do técnico Marcos Pacheco.
Por sinal o treinador não mudou, e nem poderia, seu estilo de dirigir. Sacou Bruno do time sem pensar duas vezes após o terceiro set e colocou o experiente Rafa em quadra. A mudança foi determinante para que o time vencesse a parcial e o tie-break.
E não foi a primeira vez. Rafa andou salvando o Sesi em vários jogos.
É evidente que Pacheco não irá manter o jogador como titular. Seria abusar demais e comprar uma briga desnecessária.
A troca de Fabio por Vaccari, ainda que soe seis por meia dúzia, funcionou.
A maior diferença porém estava no fundo de quadra. Enquanto o Sesi tinha 'o líbero', Taubaté penou com Mario Jr e Matheus. Serginho coloca os dois no bolso.
A vantagem ainda é de Taubaté. O que muda é a pressão.
Taubaté terá que trabalhar o lado emocional muito mais do que simplesmente a questão técnica.
Não dá para imaginar o time fora da final novamente após abrir 2 a o na série. O tabu muda de lado.